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1.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(1): 39-49, Jan.-Mar. 2010. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-550744

RESUMO

OBJETIVOS: conhecer a duração do aleitamento materno (AM) total e os determinantes associados à sua interrupção segundo perfis de reprodução social das famílias (formas de trabalhar e viver), fundamentados na teoria da determinação social do processo saúde-doença. MÉTODOS: estudo transversal conduzido em uma amostra de 261 crianças menores de dois anos, residentes em Itupeva, São Paulo, Brasil. A partir de uma base teórico-metodológica-operacional compuseramse três grupos sociais homogêneos (GSH) segundo semelhantes formas de trabalhar e de viver. A duração do AM total foi estimada com a técnica de tábuas de vida. O teste de Wilcoxon foi empregado para identificar associação entre as variáveis categóricas na análise bivariada. Para análise múltipla, as variáveis associadas com a duração mediana do AM (p<0,20) foram inseridas num modelo de Regressão de Cox. RESULTADOS: as medianas de aleitamento materno para os 3 GSH foram 6,7 meses, 7,1 meses e 9,9 meses, sem diferença estatística significante (p=0,31). O modelo de análise múltipla selecionou como significante as variáveis: ordem de nascimento (p=0,018), uso de chupeta (p<0,001) e uso de mamadeira (p<0,001). CONCLUSÕES: não foi constatada associação entre duração do AM e os grupos sociais estudados. Entretanto, não há como se desconsiderar a relevância dos determinantes sociais nas ações de promoção do AM, que necessariamente devem incluir esclarecimentos sobre os efeitos prejudiciais do hábito de oferecer chupetas e mamadeiras.


OBJECTIVE: based on the theory of social determination of the health-disease process, the objective of this study was to know the duration of overall breast feeding and the factors associated with its interruption, according to the social reproduction profiles of the families (ways of living and working). METHODS: this is a cross-sectional study carried out with a representative sample of 261 children under two years of age, living in Itupeva city, Sao Paulo, Brazil. From a theoretical-methodologicaloperational basis, three social homogeneous groups (GSH) were established, according to similar conditions of working and living. Overall breast feeding duration was calculated from survival tables. Variables with p<0.20 in bivariate Wilcoxon test were then introduced in multiple Cox Regression model in order to find associated aspects to the breast feeding duration. RESULTS: the breast feeding duration medians of the 3 GSH were 6.7 months, 7.1 months and 9.9 months, with no statistically significant difference (p=0.31). The multivariate analysis showed that the sequence of birth (p=0.018), pacifier use (p<0.001) and bottle-feeding (p<0.001) were associated to the interruption of breast feeding. CONCLUSIONS: there was no association between breast feeding duration and the social groups studied. However, the social determinants on breast feeding duration should be considered in actions that promote breast feeding. These actions also need to include information about harmful effects to the duration of breastfeeding when offering pacifiers and bottle-feedings.


Assuntos
Humanos , Criança , Aleitamento Materno , Condições Sociais , Grupos Populacionais
2.
Rev Lat Am Enfermagem ; 16(2): 245-51, 2008.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-18506343

RESUMO

This study assessed the relationship between anemia in infancy and the social reproduction profile of the families. It was conducted with a representative sample of 254 children of the city of Itupeva, SP. Hemoglobin < 11 g/dL, determined by portable hemoglobin analyzer, was used to define anemia. Profiles of social reproduction had been built by 2 groups of indicators: working and living conditions. Three social homogeneous groups had been defined: upper, intermediate, lower. Anemia was prevalent in 41.7%, and more frequent in lower social groups (13.2%; 40.6%; 46.2%), but with no significant difference (p>0.05). However, profile of social reproduction of anemic families showed significant difference (p<0.05). Occurrence of anemia was related to poor working conditions in lower social groups and consequently inappropriate living conditions.


Assuntos
Anemia/epidemiologia , Criança , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Fatores Socioeconômicos
3.
Rev. latinoam. enferm ; 16(2): 245-251, mar.-abr. 2008. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-483078

RESUMO

This study assessed the relationship between anemia in infancy and the social reproduction profile of the families. It was conducted with a representative sample of 254 children of the city of Itupeva, SP. Hemoglobin < 11g/dL, determined by portable hemoglobin analyzer, was used to define anemia. Profiles of social reproduction had been built by 2 groups of indicators: working and living conditions. Three social homogeneous groups had been defined: upper, intermediate, lower. Anemia was prevalent in 41.7 percent, and more frequent in lower social groups (13.2 percent; 40.6 percent; 46.2 percent), but with no significant difference (p>0.05). However, profile of social reproduction of anemic families showed significant difference (p<0.05). Occurrence of anemia was related to poor working conditions in lower social groups and consequently inappropriate living conditions.


Se evaluó como la anemia infantil se relaciona con las formas de reproducción social. El estudio fue desarrollado en una muestra representativa de 254 niños que vivían en Itupeva, SP. Para definir la anemia se usó el nivel de Hemoglobina<11g/dL, determinada por un medidor de hemoglobina portátil. Se construyeron perfiles de reproducción social a través de 2 conjuntos de indicadores: formas de trabajar y formas de vivir. Se definieron 3 estratos sociales homogéneos: superior, intermedio e inferior. La prevalencia para la anemia fue de 41,7 por ciento, siendo de mayor frecuencia en los estratos inferiores (13,2 por ciento; 40,6 por ciento; 46,2 por ciento), no presentando diferencia estadística (p>0,05). El perfil de reproducción social en las familias de pacientes anémicos, mostró diferencia significativa (p<0,05). La presencia de anemia en los estratos inferiores, estuvo asociada a las condiciones precarias de trabajo; siendo una consecuencia para las inadecuadas condiciones de vivir.


Este estudo avaliou como a anemia infantil se relaciona com as formas de reprodução social das famílias. Foi desenvolvido em amostra representativa de 254 crianças. residentes em Itupeva, SP. Hemoglobina <11g/dL, determinada em hemoglobinômetro portátil, foi utilizada para definir anemia. Construiu-se perfis de reprodução social com 2 conjuntos de indicadores: formas de trabalhar e formas de viver. Definiu-se 3 estratos sociais homogêneos: superior, intermediário, inferior. A prevalência de anemia foi de 41,7 por cento, sendo mais freqüente nos estratos inferiores (13,2. 40,6 e 46,2 por cento), mas sem diferença estatística (p>0,05). O perfil de reprodução social das famílias dos anêmicos mostrou diferença significativa (p<0,05). Observou-se que a ocorrência da anemia atrelou-se às precárias formas de trabalhar dos estratos sociais inferiores e, conseqüentemente, inadequadas formas de viver.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Anemia/epidemiologia , Grupos Populacionais
4.
Rev. paul. enferm ; 27(1): [10-17], jan.- mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-755339

RESUMO

Anemia em criança representa grave problema de saúde em razão elevada prevalência e dos danos decorrentes. Estudou-se a relação entre consumo de alimentos fontes de ferro e níveis de hemoglobina. Informações sobre consumo alimentar de menores de 2 anos foram obtidas segundo grupos de alimentos e frequência de consumo. Hemoglobina (Hb) foi utilizada para definir anemia (HB < 11 g/dl), que afetava 41,7% das crianças. Consumo de leite de vaca pormenores de 6 meses e de laranja por maiores de 12 meses associaram-se menor e maior média de hemoglobina, respectivamente. Assim, reitera-se a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e a consecutiva introdução de alimentos complementares quali- quantitativamente adequados , especialmente alimentos fontes de ferro e facilitadores de sua absorção.


Anemia in children is a severe health problem because its prevalence high and it is associated with adverse outcomes. This study assesses the relationship between hemoglobin concentration and consumption of iron-rich foods. Data about food consumption were obtained from children under 2 years old. Hemoglobin (HB) was used to define anemia (Hb < 11 g/dl). Prevalence of anemia was 41,7%. Consumption of cow’s milk by children under 6 months and orange by children who were older than 12 months was associated with the lowest and highest means of Hb, respectively. The results point out the importance of exclusive breastfeeding until 6 months and the necessity of qualitatively and quantitatively appropriate complementary food, after this age, especially the consumption of iron-rich foods and foods which increase the iron absorption.


La anemia em niños representa um grave problema de salud debido a elevada prevalência y a los daños decorrentes. Se estudió la relación entre consumo de alimentos fuente de hierro y niveles de hemoglobina. Informaciones del consumo alimentar de menores de 2 años fueron obtenidas según grupos de alimentos y frecuencia de consuno. Hemoglobina (Hb) fue utilizada par adefinir anemia (Hb < 11 g/dl), que afectaba el 41,7% de los niños. Consumo de eleche de vaca pormenores de 6 meses y de naranja por mayores de 12 meses se associo com menor y mayor media de Hb, respectivamente. Así, se reitera la importância de la lactancia exclusiva hasta los 6 meses y la consecutiva introducción de alimentos complementários cualicuantitativamente adecuados, especialmente alimentos fuente de hierro y facilitadores de su absorción.


Assuntos
Humanos , Criança , Anemia , Enfermagem , Hemoglobinas , Nutrição do Lactente
5.
Rev. paul. enferm ; 26(4): [241-249], jul. 07, 2007. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-755344

RESUMO

Seevaluó como la selección/introducción de alimentos complementários se relacionan com las formas de reproducción social. Utilizándo se base teórica-metodológica-operacional, se estableció tres grupos sociales homogéneos-GSH. La práctica alimentar de 261 niños menores de dos años fue caracterizada considerando los grupos de alimentos. Las formas de trabajar/vivir de las famílias interfirieron em las características infantiles de salud y alimentación. Em los GSH más excluídos se observo menor proporción de niños em consultas de puericultura, mayor proporción presentaron problemas de salud, menos madres recibían informaciones sobre práctica alimentar y lo sniños consumían menos carne y más galllesta (p<0,05). Se concluyó que a pesar de la pequena asociación, no se puede desconsiderar la detreminación social em el processo de selección e introduccións de alimentos em la dieta del niño.


Estudou-se como a seleção e a introdução de alimentos complementares se relacionam com as formas de reprodução social. Utilizando base teórico-metodológica-operacional estabeleceram-se três grupos sociais homogêneos-GSH. Prática alimentar de 261 menores de dois anos foi caracterizada considerando-se grupos de alimentos. Formas de trabalhar/viver das famílias interferiam nas características de saúde e alimentação das crianças. Nos GSHs mais excluídos menor proporção de crianças tinham consultas de puericultura, maior proporção problemas de saúde, mães recebiam menos informações sobare prática alimentar e as crianças consumiam menos carne de vaca e mais biscoitos (p<0,05). Apesar da pequena associação, não há como se desconsiderar a determinação social no processo de seleção, introdução e uso de alimentos na dieta da criança.


This study verified how the selection and introduction of complementary food relate with the profiles o9f social groups-HSG were defined. The child feeding practices of 261 children under two years old were characterized considering food groups. The work/living conditions of families interfered in the child health and nutrition conditions. Children from failies with more unsatisfactory conditions have less childcare consultation, more morbidity, fewer mothers received proper infant feeding education and children consumption less meat and more crackers (p<0,05). The authors conclude that despite the low association, social inequalities are associated with the introduction and infant feeding practices.


Assuntos
Humanos , Criança , Ingestão de Alimentos , Criança , Enfermagem , Grupos Populacionais
6.
Arch Latinoam Nutr ; 55(2): 132-9, 2005 Jun.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-16335222

RESUMO

The objective of this study was to estimate the frequency of breastfeeding and to identify variables associated with median breastfeeding length. It is a cross-sectional population-based study carried out in a representative sample of 261 children under 2 years old randomly selected in the urban area of Itupeva city, SP, Brazil. The breastfeeding patterns recommended by WHO were used. The frequency and the median length of breastfeeding were estimated by life tables technique. The Wilcoxon test was used to identify association between breastfeeding and the categorical variables (p<0.05) in the bivariate analysis. For the multivariate analysis, the variables associated with the breastfeeding length (Wilcoxon test; p<0.10) were inserted in a Cox Regression model. Almost 100% of the children have initiated breastfeeding and 41.0% were in breastfeeding at the moment of the interview. The median length of breastfeeding was 7.2 months and exclusive breastfeeding was only 28 days. It was observed association between the breastfeeding length and the following variables: father's schooling, mother's marital status, number of children, sequence of birth, bottle-feeding and pacifier use. The Cox regression model selected as significant variables: sequence of birth (HR=1.68; IC95%=1.03-2.73), bottle-feeding use (HR=15.20; IC95%=3.69-62.01) and pacifier use (HR=2.84; IC95%=1.95-4.19). The current pattern of breastfeeding in Itupeva is still far from the WHO recommendations; therefore, encouragement and support to breastfeeding need to be intensified. Variables influencing breastfeeding should be considered in the attempt to increase breastfeeding. Health workers should dedicate all their efforts to increase the exclusive breastfeeding period in children under 6 months of age and increase the total breastfeeding period.


Assuntos
Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Brasil , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
7.
Arch. latinoam. nutr ; 55(2): 132-139, jun. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419106

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estimar a freqüência do aleitamento materno (AM) e identificar variáveis associadas à sua duração mediana. Trata-se de um estudo transversal de base populacional realizada em amostra representativa de 261 crianças menores de 2 anos selecionadas aleatoriamente da área urbana de Itupeva, SP, Brasil. O AM foi classificado utilizando-se as recomendações da OMS. A freqüência e a duração mediana foram estimadas comutilizando-se a técnica de tábuas de vida. O teste de Wilcoxon foi empregado para identificar associação entre as variáveis categóricas (p<0,.05) na análise bivariada. Para análise multivariada, as variáveis associadas com a duração mediana do AM (Teste de Wilcoxon; p<0,10) foram inseridas num modelo de Regressão de Cox. Iniciaram a amamentação 97,.3 por cento das crianças e 41,.0 por cento ainda estavam em AM no momento da entrevista. A duração mediana do do AM foi de 7,2 meses e de AM exclusivo de apenas 28 dias. Associaram-se com a mediana de aleitamento: ordem de nascimento, uso de mamadeira, uso de chupeta, número de de filhos, situação conjugal da mãe e escolaridade do pai. O modelo de Regressão de Cox selecionou como significante as variáveis: ordem de nascimento (HR=1,68; IC95 por cento =1,03-2,73), uso de mamadeira (HR=15,20; IC95 por cento=3,69-62,01) e uso de chupeta (HR=2,84; IC95 por cento=1,95-4,19). Pode-se concluir que o perfil do AM em Itupeva ainda se encontra distante da recomendação da OMS, necessitando da intensificação das ações de incentivo e apoio. As variáveis que influenciam o AM devem ser consideradas na operacionalização dessas ações, cabendo aos profissionais de saúde envidar todos os esforços para a aumentar a amamentação exclusiva em menores de 6 meses e prolongar o tempo total de amamentação


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Recém-Nascido , Aleitamento Materno , Nutrição da Criança , Morbidade , Mortalidade , Brasil , Epidemiologia , Ciências da Nutrição
8.
Acta paul. enferm ; 17(1): 38-44, jan.-mar. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-452938

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da palidez palmar na detecção da anemia em crianças, conforme preconizado pela estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Foram estudadas 242 crianças menores de dois anos, residentes em um município do estado de São Paulo, Brasil, através da avaliação da palidez palmar e concentração de hemoglobina (Hb), determinada através de hemoglobinômetro portátil. A prevalência de anemia (Hb<11g/dL) foi de 42,7 por cento, com 82,4 por cento de anemia leve (Hb 9,5 a 10,9g/dL). Somente 5,4 por cento das crianças apresentaram palidez palmar. Os valores preditivos positivo e negativo, sensibilidade e especificidade foram, respectivamente de 9,8 por cento, 98 por cento, 31 por cento e 59 por cento. Os resultados mostraram que a palidez palmar não foi útil para detectar a presença de anemia na amostra estudada. A maioria das crianças apresentou anemia leve, fato que certamente dificultou sua detecção a partir do sinal clínico utilizado. Assim, para assegurar a prestação de uma assistência adequada à saúde da criança, especialmente em relação à avaliação e classificação da anemia, a dosagem rotineira da hemoglobina é recomendável.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Anemia/diagnóstico , Cuidado da Criança , Palidez
9.
São Paulo; s.n; dez. 2003. 128f p.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1037135

RESUMO

A alimentação nos primeiros anos de vida tem papel fundamental na saúde da criança, especialmente no processo de crescimento e desenvolvimento, com importantes reflexos na vida futura. Nessa fase da vida as necessidades nutricionais são muito elevadas, tornando a criança extremamente vulnerável aos agravos nutricionais, bem como as práticas alimentares inadequadas provavelmente estarão associadas às principais morbidades que acometem a criança, elevando o risco de morrer. Tendo em vista que o ato de alimentar-se ocorre em ambiente social, comumente o familiar, e que a prática alimentar infantil varia amplamente nas diferentes famílias, influenciando diretamente o estado nutricional infantil, este estudo transversal, de base populacional, teve como objetivo, caracterizar a prática alimentar e o estado nutricional de 261 crianças menores de dois anos, residentes no município de Itupeva, SP, segundo as formas de reprodução social de suas famílias. Tomando como base um modelo teórico hierarquizado, construíram-se perfis centrados na categoria da reprodução social, que possibilitaram o reconhecimento de três grupos sociais homogêneos (GSH's). A prática alimentar foi caracterizada considerando o perfil de aleitamento materno, classificado segundo os critérios da OMS/OPAS e a alimentação de transição, avaliada de acordo com os grupos de alimentos. O estado nutricional, foi avaliado através da adequação dos índices altura/idade (A/I) e peso/altura (P/A), expressos em termos de escore Z e percentis. A anemia foi caracterizada através da concentração de hemoglobina (Hb) sangüínea....


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Desenvolvimento Infantil , Nutrição do Lactente , Saúde da Criança
10.
São Paulo; s.n; 2003. 128 p
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1379222

RESUMO

A alimentação nos primeiros anos de vida tem papel fundamental na saúde da criança, especialmente no processo de crescimento e desenvolvimento, com importantes reflexos na vida futura. Nessa fase da vida as necessidades nutricionais são muito elevadas, tornando a criança extremamente vulnerável aos agravos nutricionais, bem como as práticas alimentares inadequadas provavelmente estarão associadas às principais morbidades que acometem a criança, elevando o risco de morrer. Tendo em vista que o ato de alimentar-se ocorre em ambiente social, comumente o familiar, e que a prática alimentar infantil varia amplamente nas diferentes famílias, influenciando diretamente o estado nutricional infantil, este estudo transversal, de base populacional, teve como objetivo, caracterizar a prática alimentar e o estado nutricional de 261 crianças menores de dois anos, residentes no município de Itupeva, SP, segundo as formas de reprodução social de suas famílias. Tomando como base um modelo teórico hierarquizado, construíram-se perfis centrados na categoria da reprodução social que possibilitaram o reconhecimento de três grupos sociais homogêneos (GSH's). A prática alimentar foi caracterizada considerando o perfil de aleitamento materno, classificado segundo os critérios da OMS/OPAS e a alimentação de transição, avaliada de acordo com os grupos de alimentos. O estado nutricional, foi avaliado através da adequação dos índices altura/idade (A/I) e peso/altura (P/A), expressos em termos de escore Z e percentis. A anemia foi caracterizada através da concentração de hemoglobina (Hb) sangüínea. As crianças que compuseram o GSH1 (19,2%) pertenciam a famílias com adequadas formas de trabalhar, que possibilitaram um padrão diferenciado de consumo e um melhor uso do espaço geo-social. Já as famílias que compuseram o GSH2 (36,4%) apresentaram, apesar da precariedade da renda, uma certa qualificação para as formas de trabalhar, ) configurando um certo equilíbrio e a possibilidade de aperfeiçoamento de suas formas de viver. O mesmo não ocorreu com o GSH3 (44,4%), cujas famílias apresentaram uma precária inserção no trabalho e conseqüentemente não atingiram um padrão de consumo qualificado. Os padrões de aleitamento materno não diferiram significativamente entre os GSH's (p>0,05), porém o GSH3 apresentou os menores percentuais de AME, enquanto em relação ao AMP, equiparou-se ao GSH1. Maior proporção de crianças do GSH1 encontravam-se em AMCTO. O perfil de aleitamento materno, analisado por curva de sobrevida, mostrou que no momento da entrevista, 41% das crianças estavam sendo amamentadas, não diferindo estatisticamente entre os GSH's (p=0,31). A idade média de introdução dos alimentos distribuiu-se de forma similar nos três GSH's (p>0,05). Não se observou diferença significativa entre os GSH's, em relação à freqüência de consumo dos alimentos, analisados por grupos, exceto para o GSH3 que consumiu significativamente menos carne que os demais GSH's (p<0,05) e apresentou consumo diário de caldo de carne significativamente menor que os demais GSH's (p<0,05). As crianças do GSH2 e GSH3 consumiam mais alimentos do Grupo de Cereais e Feculentos que as do GSH1 e as do GSH3 consumiam também menos alimentos do Grupo das Hortaliças e do Grupo das Frutas, em relação aos demais GSH's. Proporção significativamente menor de mães do GSH3 (p<0,05) receberam informações sobre prática alimentar infantil durante as consultas de puericultura, reforçando a precariedade de sua inserção social. Não se verificou diferença estatisticamente significativa entre os grupos sociais (p>0,05), nem quanto à desnutrição crônica ou aguda, nem em relação à obesidade. O total de desnutridos crônicos concentrava-se no GSH2 e GSH3, da mesma forma que a proporção de crianças em risco de desnutrição crônica. As crianças com desnutrição aguda concentravam-se ) apenas no GSH2, que também apresentou maior proporção de crianças em risco de desnutrição aguda. As crianças obesas ou com risco para obesidade concentravam-se no GSH1. A prevalência de anemia foi de 41,6%, não diferindo estatisticamente entre os GSH's (p>0,05). No geral, os resultados obtidos não constataram associação significativa entre a prática alimentar e o estado nutricional das crianças estudadas com os perfis de reprodução social de suas famílias, expressos nos três GSH's. Entretanto, não há como se desconsiderar ou subestimar o papel da determinação social do processo saúde-doença. Assim, sugere-se a realização de novas investigações, com o aprimoramento das técnicas tanto para a identificação dos perfis de reprodução social, quanto para a caracterização da prática alimentar e do estado nutricional infantil.


The feeding process in the first child's years has a fundamental role in the child's health, mainly in the growing and development process with important repercussion in the furture. In this period of life, the nutrition necessities are very high, making the child extremely vulnerable to the aggravation of nutritional components, as well as badly feeding habits probably related to mainly illnesses that attack the children, increasing the risk of death. Taking into account that the act of feeding takes place in the social environment, commonly within the family and that infant feedind varies among families, directly influencing the infants nutrition status, this cross reference population study, aimed to feature the feeding practice and the nutrition status of 261 children less than two years old, residente in the town of Itupeva, SP Brazil, following social reproduction pattrens of the town's families. From a hierarchical theoretic model, focusing on the social reproduction category, which estabilish three Homogenous Social Groups (HSG's). The feeding practice considered the breastfeeding profile, categorized by WHO/PAHO standards and the transitional feeding, according to the food groups evaluation. The nutrition status was evaluated according to suitable index- Hight/age and weig/t/hight consequently expressed in terms- Z score and percents. Anemia was described through the concentration of hemoglobin blood (Hb). The children from the HSG1 (19,2%) belonged to families that had satisfactory ways of working, which made it feasible their different standard of consumption and better use of geo-social space. In comparison to the other Families from The HSG2 (36,4%) regarding lower income, presented a certain qualification to ways of working, shaping a certain balance and possibility of improvement in their way of life. On the contrary, the HSG3 (44,4%) presented a different outcome, which the families showed a unsatisfactory level of employment, therefore the standard of consumption did not reach the level needed. The breasfeeding standards did not differ signficantly among the HSG's (p>0,05) however The HSG3 presented the lower percentage of exclusive breastfeeding (EBF) meanwhile in relation to predominant breastfeeding (PBF), it leveled with HSG1. The biggest incidence of HSG1 children were located in complementary breastfeeding in opportune time. The breastfeeding profile, analysed by the lifetable technique, showed that at the moment of the interview 41% of the children were being breastfed, so there was no staitstic difference among the HSG's (p=0,31). The average age for introduction of complementary feeding practices was adminstrated in a similar way in the three HSG's (p>0,05). There were no significant difference among the HSG3, in relation to frequency of food comsumption, analized by groups, the HSG3 had a significant lower comsumption of meat from the other HSG's (p<0,05) and presented a lower daily consumption of meat broth comparing with the other HSG's (p<0,05). The children from the HSG2 and HSG3 comsumed more cereal and starch food products than the HSG1 and the HSG3 consumed less vegetables and fruts than the HSG's as well. A low proportion of mothers from the HSG3 received proper infant feeding education during childcare consultation, intensifing the precariouness of their social inclusion. There was no significant statistic difference among the social groups (p>0,05) neither in cronic or acute malnutrion nor in relation to obesity. The total amount of cronic malnourished children were in the HSG2 and HSG3, with the same proportion of children at risk of cronic malnutrion. The children with acute malnutrition were only in the HSG2, which presented a bigger proportion of children at risk of acute malnutrition. The obse children or at risk of obesity are concentreted in HSG1. Anemia predominated in 41,6%, with no significant statistic difference among the HSG's (p>0,05). In the overall result, there was no significant association between the feeding practice and the nutritional status of the children studied, within the profile of the social reproduction of their families, expressed in the three HSG's. However, It is impossible not to consider or underestimate the social role between the process of health/ilness. Thus, it is advisible to carry out new investigations, improving the techniques for identification of the social reproduction profiles as well as characterising the feeding practices of infant nutrition status.


The feeding process in the first child's years has a fundamental role in the child's health, mainly in the growing and development process with important repercussion in the furture. In this period of life, the nutrition necessities are very high, making the child extremely vulnerable to the aggravation of nutritional components, as well as badly feeding habits probably related to mainly illnesses that attack the children, increasing the risk of death. Taking into account that the act of feeding takes place in the social environment, commonly within the family and that infant feedind varies among families, directly influencing the infants nutrition status, this cross reference population study, aimed to feature the feeding practice and the nutrition status of 261 children less than two years old, residente in the town of Itupeva, SP Brazil, following social reproduction pattrens of the town's families. From a hierarchical theoretic model, focusing on the social reproduction category, which estabilish three Homogenous Social Groups (HSG's). The feeding practice considered the breastfeeding profile, categorized by WHO/PAHO standards and the transitional feeding, according to the food groups evaluation. The nutrition status was evaluated according to suitable index- Hight/age and weig/t/hight consequently expressed in terms- Z score and percents. Anemia was described through the concentration of hemoglobin blood (Hb). The children from the HSG1 (19,2%) belonged to families that had satisfactory ways of working, which made it feasible their different standard of consumption and better use of geo-social space. In comparison to the other Families from The HSG2 (36,4%) regarding lower income, presented a certain qualification to ways of working, shaping a certain balance and possibility of improvement in their way of life. On the contrary, the HSG3 (44,4%) presented a different outcome, which the families showed a unsatisfactory level of employment, therefore the standard of consumption did not reach the level needed. The breasfeeding standards did not differ signficantly among the HSG's (p>0,05) however The HSG3 presented the lower percentage of exclusive breastfeeding (EBF) meanwhile in relation to predominant breastfeeding (PBF), it leveled with HSG1. The biggest incidence of HSG1 children were located in complementary breastfeeding in opportune time. The breastfeeding profile, analysed by the lifetable technique, showed that at the moment of the interview 41% of the children were being breastfed, so there was no staitstic difference among the HSG's (p=0,31). The average age for introduction of complementary feeding practices was adminstrated in a similar way in the three HSG's (p>0,05). There were no significant difference among the HSG3, in relation to frequency of food comsumption, analized by groups, the HSG3 had a significant lower comsumption of meat from the other HSG's (p<0,05) and presented a lower daily consumption of meat broth comparing with the other HSG's (p<0,05). The children from the HSG2 and HSG3 comsumed more cereal and starch food products than the HSG1 and the HSG3 consumed less vegetables and fruts than the HSG's as well. A low proportion of mothers from the HSG3 received proper infant feeding education during childcare consultation, intensifing the precariouness of their social inclusion. There was no significant statistic difference among the social groups (p>0,05) neither in cronic or acute malnutrion nor in relation to obesity. The total amount of cronic malnourished children were in the HSG2 and HSG3, with the same proportion of children at risk of cronic malnutrion. The children with acute malnutrition were only in the HSG2, which presented a bigger proportion of children at risk of acute malnutrition. The obse children or at risk of obesity are concentreted in HSG1. Anemia predominated in 41,6%, with no significant statistic difference among the HSG's (p>0,05). In the overall result, there was no significant association between the feeding practice and the nutritional status of the children studied, within the profile of the social reproduction of their families, expressed in the three HSG's. However, It is impossible not to consider or underestimate the social role between the process of health/ilness. Thus, it is advisible to carry out new investigations, improving the techniques for identification of the social reproduction profiles as well as characterising the feeding practices of infant nutrition status.


Assuntos
Criança , Estado Nutricional , Grupos Populacionais , Dieta
11.
Rev. nutr ; 13(3): 177-184, set.-dez. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-302200

RESUMO

Por meio de dosagem de ferritina sérica, transferrina sérica, hemoglobina e hematócrito, caracterizou-se o estado nutricional de ferro de 79 gestantes adolescentes de primeira consulta pré-natal (<- 20 semanas de gestação0, atendidas na Rede Básica de Saúde de um Município da Grande São Paulo. Todos os valores hematológicos estudados foram menores entre gestantes do segundo trimestre gestacional em relação às do primeiro, snedo as diferenças estatisticamente significativas (p< 0,05) apenas para hemoglobina. verificou-se que 64,3 por cento e 32,1 por cento possuíam, respectivamente, menos de 500mg e 300mg deferro em suas reservas, sendo que 54 por cento apresentavam carência grave do mineral. Segundo critério da Organização Mundial da Saúde 19,0 por cento das gestantes eram ferro-deficientes (saturação da trasnferrina < 16,0 por cento) e 13,9 por cento eram anêmicas (Hemoglobina < 11g/dl)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Estado Nutricional , Ferritinas , Anemia , Deficiências de Ferro , Gravidez na Adolescência
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